Lavínia

Nascimento e Morte

c. 1200 a.C. – 1140 a.C.

Descrição
Feitos
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Lavínia era filha de Latino, rei dos aborígenes que habitavam o território de Laurentum, na costa do Lácio, quando os troianos de Eneias aportaram naquelas praias por volta de 1200 a.C. Antes da chegada dos exilados troianos, havia sido prometida em casamento a Turno Rutuli, o rei dos rutuli, numa aliança que fortaleceria os laços entre os dois povos vizinhos.

A chegada de Eneias alterou profundamente o destino da jovem. Latino, reconhecendo na comitiva troiana não invasores mas potenciais aliados, decidiu pela via diplomática. No acordo selado entre os dois líderes, o rei ofereceu ao príncipe troiano a mão de Lavínia em matrimônio. Eneias, em honra à esposa, fundou uma cidade que chamou de Lavinium — nome que perpetuaria a memória de Lavínia nas eras vindouras.

Turno, por sua vez, sentindo-se traído e humilhado pela decisão de Latino, não aceitou pacificamente o rompimento do acordo original e declarou guerra aos latinos e aos troianos.

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Durante a guerra contra Turno e os Rutuli, Latino caiu em batalha, oferecendo sua vida pela causa da união que patrocinara. A vitória final das forças unificadas de Eneias custou também a vida do próprio comandante troiano, deixando Lavínia viúva com um filho ainda muito jovem.

Lavínia deu à luz Ascânio, fruto de seu casamento com Eneias. Como o menino ainda fosse muito jovem para assumir o reino de seu pai, Lavínia assumiu o governo até que Ascânio atingisse a puberdade. Durante este período de regência, manteve a estabilidade do reino e preservou a aliança entre troianos e latinos que seu casamento havia consolidado.

Quando Ascânio atingiu idade para governar, percebendo que a população de Lavinium já era muito grande e muito bem governada sob a autoridade de sua mãe, decidiu deixar a cidade aos cuidados de Lavínia para fundar uma nova colônia no sopé do monte Albano, que foi chamada de Alba Longa.

Estima-se que Lavínia governou em Lavinium por trinta anos.