Roma

Período

753 a.C. - presente

Local

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Roma foi fundada em 753 a.C. nas sete colinas do Lácio (Palatino, Capitolino, Quirinal, Viminal, Esquilino, Célio e Aventino), junto às margens do rio Tibre, aproximadamente 25 km do Mar Tirreno. A região apresentava colinas de origem vulcânica com vales férteis e pântanos nas áreas baixas. O Tibre, além de fonte de água, fornecia proteção natural e servia como importante via de comunicação com o interior. A vegetação original era composta por carvalhos, ciprestes e pinheiros, enquanto a fauna incluía lobos, javalis e diversas aves.

Durante o período monárquico (753-509 a.C.), Roma evoluiu de um assentamento de pastores e agricultores para um centro urbano organizado. Inicialmente limitada ao monte Palatino sob Rômulo, expandiu-se progressivamente com os reis subsequentes. Ancus Marcius construiu a primeira ponte sobre o Tibre, enquanto Tarquínio Prisco iniciou a drenagem dos pântanos através da Cloaca Maxima e a pavimentação do Fórum. Servio Túlio cercou a cidade com muralhas defensivas, e Tarquínio o Soberbo empreendeu a construção do imponente templo de Júpiter no Capitólio.

A sociedade organizava-se em patrícios (descendentes dos primeiros senadores) e plebeus, com uma economia baseada principalmente na agricultura, criação de gado e comércio. A população cresceu significativamente com a incorporação de povos vizinhos, especialmente após a destruição de Alba Longa por Tullo Hostílio. Religiosamente, os romanos cultuavam divindades locais e adotaram deuses etruscos, com um calendário religioso estabelecido principalmente por Numa Pompílio, que instituiu formalmente os colégios sacerdotais e o culto a Vesta, Jano e outros deuses.