Roma, 715 a.C.
Após anos de paz e tranquilidade, o reinado de Rômulo chegou ao fim de forma extraordinária.
Durante uma grande tempestade, Rômulo simplesmente desapareceu. Alguns senadores contaram ter visto o rei ser levado para cima numa nuvem.
Enquanto a cidade estava em luto, um certo Proculus Júlio dirigiu-se à assembleia afirmando ter tido uma visão de Rômulo, que lhe teria dado uma mensagem importante para o povo romano.
Rômulo foi então louvado e considerado de natureza divina, sendo elevado ao panteão dos deuses romanos. Sua morte misteriosa reforçou a crença na origem divina de Roma.
O primeiro rei de Roma deixou como herança a fundação da cidade eterna, a organização política com senadores e patrícios, a união com os sabinos e outros povos, o primeiro templo dedicado a Júpiter Feretri e a divisão em 30 Cúrias.
Com sua morte, iniciou-se o primeiro interregno da história romana, período em que os cem senadores governaram coletivamente até a escolha do próximo rei.