Roma, 641 a.C.
Após a morte dramática de Tullo Hostilium, o poder voltou aos senadores para um novo interregno.
O povo elegeu Ancus Marcius, neto por linha materna do rei Numa Pompílio. Esta escolha não foi acidental - buscava-se um retorno aos valores religiosos.
Subindo ao trono e lembrando-se da glória do avô, Ancus estava convicto de que o reinado anterior, entre muitas coisas positivas, tivera uma fraqueza: os ritos religiosos haviam sido negligenciados.
Suas primeiras ações foram estabelecer prescrições rituais e cerimônias públicas, restaurando a dimensão sagrada do governo romano.
Ancus representava a síntese entre a religiosidade de Numa (seu avô) e a necessária capacidade militar herdada da experiência de Tullo.